Durante as semanas que se seguiram, ficou cada vez mais evidente que algumas das crianças, bem como outras pessoas em toda a Inglaterra, haviam previsto a tragédia. Na realidade, 35 desses casos foram coletados por J.C Barker, psiquiatra inglês. Um de seus informantes foi a mãe de uma criança soterrada. Ela contou a Barker que, um dia antes do desastre, a filha de repente começou a falar da morte, explicando que não tinha medo de morrer. Ficou perplexa com aquela estranha conversa, porém não percebeu o significado das observações posteriores, relativas a um sonho estranho que a filha tivera.
- Sonhei que fui à escola - declarou a filha -, só que não havia nenhuma escola. Alguma coisa preta descera sobre ela.
Nem mesmo a menina conseguiu reconhecer que o sonho era uma advertência, e foi à escola no dia seguinte. Duas horas depois, estava morta.
Uma mulher de meia-idade de Plymouth, Inglaterra, também tivera premonições a respeito dessa tragédia.
- Na verdade, eu ''vi'' o desastre uma noite antes do acontecimento - relatou -, e , no dia seguinte, eu contara o sonho à vizinha, antes mesmo da transmissão da notícia. Primeiro, eu ''vi'' uma velha escola localizada em um vale, depois um mineiro galês e, por último, a avalanche de carvão rolando pela encosta da montanha. No sopé dessa montanha havia um menino com longa franja, com muito medo de morrer.
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